Exploradores Urbanos: Comunidades Aventureiras para Quem Ama Descobrir Cidades

Nos últimos anos, o conceito de “exploradores urbanos” tem ganhado cada vez mais adeptos ao redor do mundo. Esses aventureiros não se limitam a visitar os pontos turísticos tradicionais das cidades; eles buscam algo mais autêntico, profundo e, muitas vezes, oculto. Exploradores urbanos são pessoas que se dedicam a descobrir espaços e histórias não contadas, indo além dos itinerários conhecidos para se conectar com o lado mais misterioso e inesperado das cidades.

O aumento do interesse por essa prática está ligado ao desejo de viver experiências mais significativas, longe das rotas turísticas convencionais. Em vez de apenas admirar monumentos famosos, esses exploradores buscam espaços esquecidos, abandonados ou pouco acessíveis, como fábricas antigas, prédios históricos, ruas secretas ou pontos de vista improváveis. Essa busca por lugares inusitados oferece uma nova forma de entender a cidade, revelando aspectos culturais, históricos e até emocionais que geralmente passam despercebidos.

E é justamente nesse cenário que surgem as comunidades de exploradores urbanos. Com o apoio das redes sociais e plataformas digitais, essas comunidades se tornam essenciais para o compartilhamento de dicas, roteiros, fotos e experiências. Elas permitem que pessoas com o mesmo espírito aventureiro troquem conhecimento sobre locais escondidos, técnicas de exploração e segurança. Além disso, essas comunidades contribuem para fortalecer o vínculo com a cidade, criando uma rede de pessoas que, assim como os exploradores, desejam desbravar novos horizontes e descobrir o que está além da superfície.

O Que São Exploradores Urbanos?

Exploradores urbanos são pessoas que buscam descobrir, experienciar e documentar espaços urbanos pouco conhecidos ou fora do radar do turismo convencional. Ao contrário do turista tradicional, que segue roteiros previamente estabelecidos e visita os pontos turísticos populares, o explorador urbano é motivado pela curiosidade e pelo desejo de conhecer as camadas mais profundas e secretas de uma cidade. Isso pode incluir desde locais abandonados, como fábricas e hospitais desativados, até áreas não exploradas e pouco reconhecidas, como bairros históricos esquecidos ou ruínas urbanas.

Enquanto o turismo convencional foca em atrativos conhecidos — museus, monumentos, praças famosas e centros turísticos —, a exploração urbana tem uma proposta diferente: ela se baseia no desbravamento de lugares que, muitas vezes, nem são apontados em guias de viagem ou nos sites de turismo. Em vez de seguir um roteiro previsível, o explorador urbano busca o inesperado, com foco na autenticidade e no conhecimento profundo de uma cidade. Ele vai além das fachadas turísticas e descobre as histórias e as peculiaridades que fazem parte do cotidiano local, mas que estão longe do mainstream.

A exploração urbana permite que se revelem aspectos ocultos das cidades, como vestígios históricos esquecidos, construções abandonadas com histórias inusitadas, ou até mesmo a vida e cultura de bairros menos conhecidos. Muitas vezes, esses espaços carregam uma memória coletiva que, ao ser descoberta, permite uma nova leitura da cidade e de sua evolução ao longo do tempo. Esses exploradores tornam-se verdadeiros “arqueólogos urbanos”, desenterrando segredos do passado e revelando perspectivas inéditas sobre os espaços que moldam as grandes metrópoles. Ao documentar essas descobertas, os exploradores urbanos ajudam a preservar a memória e a cultura local, além de proporcionar aos outros uma maneira única de olhar para a cidade.

O Surgimento das Comunidades Aventureiras

O movimento de exploração urbana, também conhecido como “urbex” (abreviação de urban exploration), começou a ganhar força nas décadas de 1990 e 2000, à medida que mais pessoas começaram a buscar formas alternativas de experimentar as cidades. Inicialmente, esse movimento estava mais restrito a grupos pequenos e discretos, muitas vezes com um interesse em explorar locais abandonados e esquecidos, como fábricas desativadas, hospitais antigos, estações de metrô desertas e outras construções em ruínas. Esses locais, cheios de história e mistério, atraíam aqueles que desejavam ir além das rotas turísticas tradicionais.

Embora a exploração urbana já existisse de maneira esporádica, foi o advento da internet e, mais tarde, das redes sociais, que possibilitou a expansão desse movimento. Plataformas como fóruns, blogs e, mais tarde, redes como Instagram e Facebook, criaram o espaço perfeito para que os exploradores compartilhassem suas experiências, fotos e dicas sobre novos lugares para explorar. O aumento do acesso à informação e a troca de experiências online permitiram que as comunidades de exploradores urbanos crescessem exponencialmente.

Entre as comunidades globais mais conhecidas, destaca-se o “urbex” que surgiu em sites e fóruns como o “UrbEx Forums” e o “28 Days Later”, que conectaram exploradores de diferentes partes do mundo. Esses espaços virtuais se tornaram pontos de encontro para discutir locais de exploração, equipamentos recomendados e técnicas de segurança. Além disso, comunidades locais também floresceram, como grupos de exploradores em cidades específicas, como São Paulo, Nova York, Paris e Berlim, que se reúnem para descobrir o desconhecido e compartilhar suas descobertas.

A ascensão das redes sociais, especialmente o Instagram, teve um impacto significativo no crescimento das comunidades de exploradores urbanos. O compartilhamento de fotos de lugares abandonados ou de locais inusitados despertou a curiosidade de muitos, criando uma sensação de exclusividade e mistério. Hashtags como #urbex e #urbanexploration têm milhões de postagens, o que ajudou a popularizar a prática entre pessoas de diferentes idades e origens. Além disso, a tecnologia, com o uso de drones e câmeras de alta definição, tornou a exploração ainda mais acessível e emocionante, permitindo capturar e divulgar lugares inacessíveis de maneiras inovadoras.

Essas comunidades também ganharam relevância por promoverem uma forma mais colaborativa e inclusiva de exploração. Elas incentivam o compartilhamento de conhecimento sobre as cidades, permitindo que os exploradores encontrem novos locais, aprendam sobre a história dos lugares e, muitas vezes, se envolvam em atividades como a preservação e a conscientização sobre o patrimônio urbano. Assim, as redes sociais e a tecnologia não apenas impulsionaram o crescimento dessas comunidades, mas também ajudaram a consolidá-las como um movimento global e interconectado, trazendo à tona uma nova maneira de enxergar as cidades ao nosso redor.

Benefícios de Ser um Explorador Urbano

Ser um explorador urbano vai muito além de simplesmente visitar locais desconhecidos. Trata-se de uma jornada de descoberta que oferece uma série de benefícios que enriquecem tanto o indivíduo quanto a forma como ele vê e se relaciona com a cidade ao seu redor.

Aprendizado cultural e histórico de diferentes regiões urbanas

Ao explorar cidades de uma maneira mais profunda, o explorador urbano tem a oportunidade de aprender sobre a história e a cultura local de uma forma única. Ao visitar bairros pouco conhecidos, edifícios antigos ou espaços abandonados, é possível descobrir histórias fascinantes que, muitas vezes, não são abordadas nos livros de história ou nas guias turísticas. Esses lugares, muitas vezes esquecidos pelo grande público, carregam vestígios de um passado que moldou a identidade da cidade e seus habitantes. Essa imersão cultural permite que o explorador tenha uma conexão mais genuína com a cidade, entendendo suas raízes, desafios e transformações ao longo do tempo.

Conexões com outras pessoas que compartilham o mesmo interesse por descobertas

Ser parte de uma comunidade de exploradores urbanos oferece a oportunidade de conhecer pessoas com interesses semelhantes. Essas conexões vão além de simples amizades; muitas vezes, se tornam colaborações criativas, troca de conhecimento e apoio mútuo. As comunidades online, fóruns e grupos de redes sociais são espaços onde exploradores trocam dicas, relatos de viagens e até organizam encontros para explorar novas áreas. Essas interações criam um senso de pertencimento e de partilha de experiências, o que torna a exploração urbana ainda mais gratificante. Além disso, ao viajar para outras cidades ou países, um explorador urbano pode estabelecer novas amizades com pessoas locais, ampliando suas redes e enriquecendo ainda mais a sua jornada.

Desenvolvimento de habilidades, como orientação e fotografia

A exploração urbana exige o desenvolvimento de diversas habilidades práticas. A orientação, por exemplo, é essencial para navegar por ruas desconhecidas ou áreas de difícil acesso. Exploradores urbanos frequentemente aprimoram suas habilidades de leitura de mapas, uso de GPS e, em alguns casos, até se tornam especialistas em navegar por áreas urbanas sem depender de rotas tradicionais. Além disso, muitos exploradores se tornam fotógrafos talentosos, documentando suas descobertas e capturando imagens impressionantes de lugares que poucos têm a oportunidade de ver. A fotografia de exploração urbana, especialmente em locais abandonados ou com forte carga histórica, é uma forma de arte que requer sensibilidade e técnica, e se torna uma das formas mais poderosas de compartilhar essas experiências com outros.

Como a exploração urbana pode levar a descobertas que mudam a forma de enxergar uma cidade

Uma das maiores recompensas de ser um explorador urbano é a transformação que ela pode causar na forma como você enxerga sua própria cidade. Ao se afastar dos pontos turísticos convencionais e adentrar em espaços menos visíveis ou até esquecidos, é possível redescobrir a cidade sob uma nova perspectiva. Muitos exploradores relatam como lugares inesperados, como ruas abandonadas, antigos armazéns ou até pequenos becos, podem revelar uma nova beleza e história. Essa nova visão permite que o explorador se torne mais consciente das camadas urbanas e sociais que formam uma cidade, levando-o a desenvolver uma relação mais profunda com o ambiente em que vive. Em vez de apenas passar por esses lugares, ele começa a enxergá-los como parte de um todo maior, com histórias e significados próprios.

Portanto, ser um explorador urbano não só proporciona diversão e aventura, mas também oferece um vasto campo de aprendizado, crescimento pessoal e uma nova forma de se conectar com o mundo ao seu redor.

Tipos de Atividades Realizadas pelos Exploradores Urbanos

Os exploradores urbanos se dedicam a atividades que vão muito além da simples visitação a lugares turísticos. Eles buscam experiências autênticas e descobertas inusitadas em espaços que, muitas vezes, passam despercebidos pela maioria das pessoas. Abaixo estão alguns dos principais tipos de atividades realizadas por aqueles que fazem da exploração urbana uma verdadeira aventura.

Exploração de locais abandonados, como fábricas e hospitais

Uma das atividades mais emblemáticas dos exploradores urbanos é a visita a locais abandonados, como fábricas desativadas, hospitais esquecidos, mansões em ruínas e estações de metrô desativadas. Esses lugares carregam uma atmosfera única e oferecem uma oportunidade rara de se conectar com a história da cidade. Muitas vezes, esses espaços apresentam vestígios de um passado industrial ou médico, com objetos e estruturas que contam histórias de tempos passados. Além disso, a exploração de lugares abandonados é uma atividade que exige cautela e respeito pela segurança e pelo patrimônio, já que esses locais nem sempre são acessíveis ou seguros.

Roteiros alternativos, como bares secretos, galerias escondidas e pontos históricos pouco conhecidos

Os exploradores urbanos também se aventuram em roteiros alternativos que fogem das tradicionais atrações turísticas. Em muitas cidades, existem bares secretos, galerias de arte escondidas, restaurantes e cafés em locais inusitados que só são conhecidos por quem tem o “mapa secreto”. Além disso, alguns exploradores se dedicam a encontrar pontos históricos pouco visitados, como pequenas praças, edifícios com arquitetura peculiar ou igrejas antigas que não aparecem nos guias turísticos. Esses roteiros alternativos são uma maneira de descobrir a cidade sob uma nova perspectiva, muitas vezes revelando aspectos únicos da cultura local e da vida cotidiana dos moradores.

Participação em eventos, como encontros, caças ao tesouro e tours guiados por membros de comunidades

Além das explorações individuais, muitos exploradores urbanos participam de eventos organizados dentro de suas comunidades. Esses eventos podem incluir encontros presenciais para explorar juntos determinados locais ou caças ao tesouro em que os participantes devem seguir pistas e desvendar mistérios urbanos. Também existem tours guiados por membros experientes de comunidades de exploradores, que levam novos participantes a locais secretos ou menos conhecidos, oferecendo um conhecimento mais aprofundado sobre a história e os detalhes de cada lugar. Esses eventos ajudam a fortalecer o senso de comunidade e a troca de experiências entre os participantes, além de proporcionar uma maneira divertida e segura de explorar a cidade.

Práticas de fotografia e storytelling nas explorações

A fotografia é uma das atividades mais comuns entre os exploradores urbanos, que usam suas câmeras para capturar imagens de lugares inusitados e criar narrativas visuais sobre o que encontraram. A prática de storytelling, ou contação de histórias, também é fundamental para documentar as explorações. Muitos exploradores escrevem blogs ou compartilham suas experiências em redes sociais, criando relatos envolventes sobre suas descobertas. A fotografia de locais abandonados, em particular, oferece uma oportunidade única de capturar a beleza da decadência e daquilo que o tempo deixou para trás, criando imagens que não são apenas artísticas, mas também históricas. Para muitos, essas atividades tornam-se uma forma de arte que transcende a simples exploração, transformando o ato de “explorar” em uma maneira de contar histórias e preservar memórias urbanas.

Essas atividades revelam a essência do que significa ser um explorador urbano: uma mistura de aventura, curiosidade, aprendizado e expressão criativa. Para aqueles que se dedicam a essa prática, cada exploração é uma oportunidade de descobrir algo novo, seja sobre a cidade, sua história ou sobre si mesmos.

Como Entrar em Comunidades de Exploradores Urbanos

Existem várias maneiras de se conectar com comunidades de exploradores urbanos. Plataformas online como Facebook, Reddit e Instagram oferecem grupos e hashtags onde você pode compartilhar fotos, histórias e dicas sobre exploração urbana. Sites especializados, como Atlas Obscura e aplicativos como Urbex Guide, ajudam a encontrar locais interessantes e oferecem informações sobre segurança e melhores práticas.

Além disso, muitos grupos organizam eventos presenciais, como meetups e workshops, que são ótimas oportunidades para aprender diretamente com outros exploradores e explorar novos locais com segurança.

Para iniciantes, é importante se preparar adequadamente, levando itens essenciais como água, lanches, lanternas e um kit de primeiros socorros. A segurança é crucial, então explore em grupo, informe alguém sobre sua rota e use equipamentos adequados. A ética na exploração envolve respeitar os locais, não danificar o patrimônio e evitar causar qualquer tipo de dano. Com essas precauções, você estará pronto para começar sua jornada no mundo da exploração urbana.

Cuidados e Responsabilidades ao Ser um Explorador Urbano

Embora a exploração urbana seja uma atividade empolgante e enriquecedora, ela também exige uma série de cuidados e responsabilidades. Para garantir que a prática seja segura, respeitosa e sustentável, é fundamental adotar uma abordagem ética e responsável em relação aos locais visitados e à comunidade. Abaixo, destacamos os principais cuidados a serem tomados ao se aventurar pela cidade em busca de novos horizontes.

A importância da legalidade e do respeito aos locais visitados

Antes de se aventurar em qualquer local, é crucial estar ciente das leis locais e respeitar a legalidade. A exploração urbana pode envolver o acesso a locais privados, áreas restritas ou abandonadas, e em muitos casos, a entrada não autorizada pode ser considerada ilegal. Por isso, é fundamental pesquisar sobre a legislação da cidade e, sempre que possível, obter permissão para explorar determinados espaços. Respeitar as normas e regulamentações não só evita problemas legais, mas também demonstra o respeito necessário para com os proprietários e a comunidade local.

Segurança pessoal e proteção ao explorar ambientes desconhecidos

A exploração urbana, especialmente em locais abandonados ou de difícil acesso, pode ser arriscada. Fatores como estruturas instáveis, risco de quedas, materiais perigosos ou até mesmo animais em locais remotos podem representar sérios riscos à segurança. Por isso, é essencial que o explorador urbano se prepare adequadamente. Isso inclui o uso de roupas e calçados apropriados, como botas robustas, e o transporte de equipamentos de segurança, como lanternas, luvas e kits de primeiros socorros. Além disso, nunca se deve explorar sozinho em ambientes de risco elevado — sempre que possível, é recomendável explorar em grupo e informar a alguém sobre os locais que será visitado. A segurança deve ser sempre a prioridade.

Como evitar danos aos espaços e preservar o patrimônio urbano

Um dos principais cuidados ao explorar espaços urbanos é evitar causar danos aos locais visitados. Muitos exploradores urbanos se deparam com espaços que possuem um valor histórico, cultural ou arquitetônico significativo. Por isso, é essencial agir com respeito e responsabilidade, evitando danificar estruturas, grafitar paredes ou remover objetos. Além disso, é importante não deixar lixo para trás. A preservação do patrimônio urbano é uma responsabilidade coletiva, e cada explorador deve contribuir para que esses locais continuem a existir para futuras gerações. Em muitos casos, ao documentar os locais, o explorador pode ajudar a divulgar e sensibilizar sobre a importância da preservação desses espaços.

A ética por trás da exploração urbana: o impacto das ações no ambiente

A ética na exploração urbana está intimamente relacionada ao respeito pelo espaço e pela comunidade. Isso envolve agir de maneira consciente e responsável, evitando causar transtornos para os moradores locais e respeitando a privacidade das pessoas. A exploração urbana não deve ser vista como uma forma de destruição ou de “roubo” de partes da cidade para fins pessoais ou lucrativos. Ao invés disso, os exploradores urbanos devem se esforçar para preservar os ambientes, minimizando os impactos negativos e conscientizando outras pessoas sobre a importância de manter os espaços intactos. A prática ética inclui também a consideração dos impactos das ações no meio ambiente, como a proteção da fauna e da flora locais e a escolha de atividades que não prejudiquem o ecossistema urbano.

Em resumo, ser um explorador urbano não é apenas uma questão de aventura, mas também de responsabilidade e respeito. A prática deve ser conduzida com ética, segurança e consideração, garantindo que a exploração de novos espaços não prejudique o meio ambiente, o patrimônio histórico ou a comunidade. Assim, a exploração urbana pode continuar sendo uma experiência enriquecedora, tanto para o explorador quanto para a cidade e seus habitantes.

Exploradores Urbanos Famosos e Suas Histórias

O movimento de exploração urbana tem inspirado muitas pessoas ao redor do mundo, e alguns exploradores se destacaram por suas descobertas e pela maneira como compartilharam suas experiências com o público. Esses exploradores urbanos não só desbravaram locais inusitados, mas também ajudaram a popularizar a prática, inspirando outras pessoas a olhar para as cidades de uma maneira diferente. Abaixo, destacamos alguns casos de exploradores urbanos reconhecidos e suas histórias inspiradoras.

Casos de exploradores urbanos reconhecidos e suas descobertas

Um dos exploradores urbanos mais conhecidos mundialmente é o fotógrafo Terry (nome de usuário do Instagram @urbex_terry), famoso por suas imagens de locais abandonados e espaços urbanos pouco explorados. Terry viajou por vários países, documentando fábricas desativadas, hospitais e escolas abandonadas, capturando a decadência de maneira artística e única. Seu trabalho não só revela a beleza escondida desses locais, mas também traz à tona questões sobre o esquecimento e o abandono urbano. Em muitos de seus posts, ele compartilha não apenas as fotos, mas também a história por trás de cada lugar, oferecendo aos seus seguidores um olhar profundo sobre a cidade e sua transformação ao longo do tempo.

Outro exemplo notável é Sophie (conhecida como @urbexgirl), uma exploradora urbana e fotógrafa que ficou famosa por suas imagens de locais industriais abandonados na Europa. Ela começou a explorar locais abandonados em sua cidade natal, mas logo expandiu suas expedições para outros países, documentando lugares como fábricas de papel desativadas e hospitais psiquiátricos em ruínas. Através de suas imagens, Sophie mostra a interseção entre a natureza e as construções humanas, revelando como os espaços esquecidos vão sendo consumidos pelo tempo e pela vegetação.

Histórias inspiradoras de pessoas que encontraram novas perspectivas sobre cidades

Além de ser uma prática de exploração física, a exploração urbana também tem o poder de transformar a maneira como as pessoas percebem suas próprias cidades. Um exemplo é a história de David, um explorador urbano de Nova York, que começou suas aventuras após um período de estresse e depressão. Ele encontrou nos locais abandonados da cidade uma forma de recomeço, descobrindo um lado mais profundo e poético da cidade que nunca havia notado antes. Para David, cada exploração não era apenas uma aventura, mas uma maneira de se reconectar com sua cidade e com ele mesmo. As descobertas de David começaram a ser compartilhadas em seu blog pessoal, onde ele documentava não só os lugares que visitava, mas também as lições que aprendeu ao longo do caminho, inspirando outros a buscar novas perspectivas sobre seus próprios entornos urbanos.

Outro exemplo inspirador é o de Emily, uma jovem exploradora que começou a fotografar locais históricos esquecidos de sua cidade e, ao longo do tempo, passou a ser reconhecida por seu trabalho. Emily encontrou uma forma de contar a história da sua cidade através das imagens de espaços que estavam sendo esquecidos pela sociedade. Suas fotos não só documentam a arquitetura, mas também capturam a essência de uma cidade que, apesar de estar em constante mudança, carrega marcas de seu passado. As histórias de Emily mostram como a exploração urbana pode proporcionar um sentido de pertencimento e uma maior apreciação pela própria cidade.

Exemplos de influenciadores que usam plataformas digitais para promover a exploração urbana

Nas últimas décadas, a ascensão das redes sociais deu aos exploradores urbanos uma plataforma para compartilhar suas aventuras e descobertas com o mundo. Influenciadores como @abandonednyc no Instagram se tornaram líderes no campo da exploração urbana, usando suas contas para mostrar locais abandonados e contar histórias sobre o que encontraram. Através de suas postagens, eles não apenas documentam os espaços esquecidos, mas também geram uma reflexão sobre o impacto do tempo e do abandono nas cidades.

Além disso, muitos influenciadores utilizam plataformas como YouTube e TikTok para compartilhar suas explorações em tempo real. @urbanexplorerhq é um exemplo de conta no TikTok que documenta as expedições de um grupo de exploradores urbanos em busca dos lugares mais remotos e inusitados de diferentes metrópoles. Seus vídeos, muitas vezes filmados com drones ou câmeras de ação, mostram a beleza dos lugares abandonados de maneira cinematográfica, ganhando uma base de fãs global que busca por mais aventuras.

Esses influenciadores ajudaram a dar visibilidade à prática da exploração urbana, mostrando que, por trás dos locais abandonados e esquecidos, existem histórias poderosas esperando para serem contadas. Eles não só documentam a exploração de espaços, mas também educam seus seguidores sobre a importância de respeitar esses locais e as questões éticas envolvidas na prática.

Esses exemplos de exploradores urbanos e influenciadores mostram que, mais do que uma atividade de aventura, a exploração urbana pode ser uma forma de arte, uma ferramenta de aprendizado e, para muitos, uma maneira de encontrar significado e conexão com o mundo ao seu redor.

Ser um explorador urbano oferece uma série de benefícios que vão muito além da simples aventura. Desde o aprendizado sobre a história e a cultura de diferentes regiões urbanas, até o desenvolvimento de novas habilidades como fotografia e orientação, a exploração urbana permite uma imersão profunda nas cidades e nas suas camadas mais ocultas. Além disso, as conexões com outras pessoas apaixonadas por descobertas e o impacto positivo de preservar e compartilhar o patrimônio urbano enriquecem ainda mais essa experiência.

Para quem está começando, não há necessidade de esperar por grandes expedições para se tornar um explorador urbano. Comece com pequenas explorações em sua própria cidade ou em áreas vizinhas. Olhe para os lugares comuns com um olhar curioso e atento, buscando por pontos históricos pouco conhecidos, espaços abandonados ou até mesmo rotas alternativas que podem revelar uma nova face do lugar onde você vive. Ao fazer isso, você não só aprende mais sobre sua cidade, mas também desenvolve uma apreciação mais profunda pelas histórias e pela arquitetura que formam o ambiente urbano ao seu redor.

As comunidades de exploradores urbanos desempenham um papel crucial em transformar a maneira como vemos o mundo. Elas conectam pessoas de diferentes culturas e regiões, unindo-as pelo desejo de descobrir, preservar e compartilhar histórias de cidades e espaços esquecidos. Ao fomentar esse senso de comunidade e troca de conhecimento, as comunidades de exploradores urbanos contribuem para uma nova forma de ver e entender o ambiente urbano, promovendo um olhar mais consciente, ético e apreciativo sobre as cidades.

Portanto, se você ainda não se aventurou no mundo da exploração urbana, que tal começar agora? A cidade ao seu redor está repleta de histórias esperando para serem descobertas.

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